Todo mundo sabe que brócoli faz bem para a saúde. Já se sabe que é potente anticancerígeno, reduz o risco de várias doenças, como osteoartrite, doenças cardíacas, renais, neurodegenerativas, hepáticas, otimizando o funcionamento do sistema natural de detoxificação, além de ser fonte saudável de fibras. Dica para os veganos: contém tanto cálcio quanto o leite integral e o dobro da vitamina C de uma laranja, além de selênio.

Cientistas na Universidade de Washington fizeram experimentos com camundongos e viram que há uma enzima (NMN – nicotinamida mononucleotídeo ) que pode retardar o envelhecimento. Esta enzima tem um papel na produção de NAD (nicotinamida adenina dinucleotídeo), super importante para a saúde das mitocôndrias e metabolismo energético. À medida em que envelhecemos, nossa capacidade de produzir essa enzima declina; com menos energia disponível, o reparo e a manutenção das células também declina, e começa a degeneração.

A NMN é rapidamente convertida em NAD, e os camundongos que receberam o composto não ganharam muito peso, converteram alimento em energia de maneira mais eficiente, os níveis de glicose no sangue permaneceram baixos e até a visão melhorou (por causa da luteína).

Os resultados animaram os pesquisadores a fazer estudos em humanos, inclusive com suplementos de NMN. Além dos brócolis, NMN também é encontrado em pepinos, repolho, abacate e outras hortaliças verdes.

O brócoli também é conhecido por sua atividade anticâncer, que se deve a uma substância chamada sulforafano. Para aumentar o teor de sulforafano no brócoli, é melhor cozê-lo no vapor por um máximo de 3 a 4 minutos, nunca superando os cinco minutos. E se se quiser cozê-lo em água, o ideal é mergulhá-lo na água fervente por cerca de 30 segundos, escorrê-lo e colocá-lo numa tigela com água fria e gelo para interromper o cozimento.