Na semana passada, enquanto andava na esteira da academia e assistia a programas de culinária na telinha, andei pensando no enfoque deste blog e no porquê de eu insistir em receitas gostosas e saudáveis.
Estava olhando o programa do Olivier Anquier em que ele estava na Andaluzia, no sul da Espanha, e foi visitar um restaurante onde lhe serviram um peixe fresquíssimo, temperado com azeite e alho, com um camarão igualmente fresquíssimo passado na chapa. Melhor impossível, além de certamente ser uma delícia.
Como sabemos, peixes são excelentes fontes de proteína e ômega-3, o azeite tem milhões de benefícios para a saúde, o alho idem. Não é à toa que os espanhóis são tão longevos (quando não fumam, é claro).
Daí resolvi explicar um pouco dos ingredientes em minhas saladas. Por exemplo, minha salada latino-americana. A manga é um bom prebiótico (ou seja, alimenta a flora intestinal, fortalece o sistema imunológico, porque tem betacaroteno e vitamina C), é boa para a pele e para os olhos, e tem muita fibra, que favorece os movimentos intestinais.
O abacate, por sua vez, contém óleos monoinsaturados que lubrificam as articulações e ajudam a baixar a pressão arterial, por ser boa fonte de potássio.
O que quero reforçar é que a comida não precisa ser estranha para ser boa para a saúde. Não é preciso comer alfafa ou alpiste para termos uma alimentação nutritiva e saudável. É possível comer bem em qualquer restaurante se fizermos as escolhas certas, e há pratos nas várias culinárias mundiais que são deliciosos e saudáveis. Vou dar um exemplo, que pode parecer inverossímil: o boeuf bourguignon.
É um prato que utiliza ingredientes locais, como carne (na Borgonha há gado da raça charolesa , cenouras, cogumelos, vinho) e a base é o caldo de osso caseiro, que é um super alimento.
Darei a receita em breve.